Pode o sucesso ter o "TEU" nome?
Num rasgo de aparente ausência de humildade, a resposta não se faz esperar: inquestionavelmente SIM!
Enquanto defensora convicta do potencial inesgotável das pessoas acrescentaria ainda: o sucesso, enquanto experiência individual e intransferível, pode assumir configurações de A a Z!
Mas o que explica que algumas pessoas possam aparentemente ser bem-sucedidas, enquanto outras, inexplicavelmente, coleccionam fracassos?
Antes de qualquer reflexão importa deixar claro o valor pessoal inerente ao conceito de sucesso. Não existem concepções certas ou erradas do que consiste ser bem-sucedido. E o único segredo (se é que possa ser chamado de tal) é manter um alinhamento equilibrado com o que são os nossos valores fundamentais.
Pessoalmente, não acredito no sucesso que resulte em exclusivo da sorte e da ausência de esforço. Seria abdicar do direito ao livre arbítrio e delegar no acaso a responsabilidade de ser feliz!
Mas se a realização dos sonhos depende essencialmente de nós mesmos, por que frequentemente somos menos bem-sucedidos?
Uma vez mais, não parecem existir fórmulas mágicas ou respostas certas…é contudo plausível que no mesmo local onde se ancoram (in)certezas, resida uma força interior que nos torna únicos e nos distingue dos demais. E por vezes, basta apenas saber usá-la em nosso benefício.
Reconhecer o que nos torna singulares implica o confronto pessoal (nem sempre pacífico) e sobretudo a aceitação!
Dado que existe uma estreita proporcionalidade entre o que “vemos” aumentado e o que decidimos dar atenção, atrevo-me a sugerir que se contrarie a tendência do uso num foco excessivo naquilo que é percebido como limitação. Ficar cativo à visão no défice apenas perpetua o boicote ao crescimento do que são as verdadeiras competências pessoais. E certamente que ninguém (não conscientemente) quererá declarar-se como seu inimigo.
Hoje (se é que alguma vez tive dúvidas) reconheço que uma percentagem significativa do que percebemos como a “nossa realidade” não é mais que um produto mental assente num conjunto de crenças e valores. E são eles, que muitas vezes operam como os verdadeiros “sabotadores” do nosso sucesso.
Apesar de reconhecer que o verdadeiro processo de auto conhecimento é pessoal e nos impõe quase um estado “alienatório” (a nossa voz interna só se torna audível, quando nos alheamos de “ruídos” externos) porque acredito, que em algumas situações, se torna necessário um pequeno imput, faço a seguinte partilha:
Recentemente, movida pela insatisfação com algumas circunstâncias de vida, decidi desafiar-me inscrevendo-me na iniciativa promovida pela Cidade das Profissões – O Master Spitch - e que eu desde já, pelo profissionalismo da equipa, pela gratificação do processo e pelas sinergias do grupo, recomendo vivamente!
Não sendo meu objectivo detalhar o que foi o processo propriamente dito, deixo à consideração algumas reflexões resultantes da magnitude do impacto:
Incontestavelmente a melhor forma de inverter estados de aparente “dormência” ocorre quando, comprometidos com o propósito, permitimos ser inspirados e desafiados a “abanar” as nossas estruturas! (esta será uma forma mais rebuscada de dizer: sair claramente da zona de conforto).
Sempre que nos impregnamos nas sinergias que resultam de aprendizagens conjuntas dificilmente escapamos imutáveis desse processo.
Podemos incessantemente procurar a validação externa, mas enquanto não nos apaziguarmos com a nossa essência, aceitando verdadeiramente o que somos, essa será sempre uma validação condicional.
Nem todas as “não vitórias” são derrotas! Há tantas “prémios” mascarados de oportunidades no caminho…
É nos momentos de superação pessoal, em que permitimos que a vontade se “agigante” aos medos, que a “magia” acontece!
Por último, e para todos aqueles (onde inevitavelmente me incluo) que ainda que por breves momentos, tenham desistido de acreditar:
SIM inquestionavelmente o sucesso pode ter o TEU nome!
